No dia 20 de Novembro é comemorado o Dia da Consciência Negra em todo o Brasil. A data faz referência ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo de Palmares, que lutou para preservar o modo de vida dos africanos escravizados que conseguiam fugir da escravidão.
Durante o governo Lula (2003-2010), a Lei nº 10.639 de 9 de janeiro de 2003, determinava a inclusão da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” no currículo escolar.
Nesse mesmo documento, ficou estabelecido que as escolas iriam comemorar a consciência negra: “Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’.”
No entanto, foi somente no governo de Dilma Rousseff e através da Lei nº 12.519 de 10 de novembro de 2011, que essa data foi oficializada. Nesse documento foi criado o “ Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra ”, sem obrigatoriedade de que ele fosse feriado.
É cada vez mais comum anúncios sobre esse dia, contra o racismo e para mostrar a importância do reconhecimento dos descendentes africanos na constituição e na construção da sociedade brasileira. E por isso, trouxemos aqui algumas campanhas brasileiras contra o racismo.
Esta foi feita pela agência DM9Rio, para a Anistia Internacional. Ao som de Criolo, o filme relata o dia de um jovem que percorre vários locais e estranha o fato de ver "pessoas invisíveis" realizando atividades de rotina. Estes personagens representam as pessoas que foram vítimas da violência. Por fim, o protagonista acaba se tornando uma delas. A locução explica: "30 mil jovens são vítimas de homicídios no Brasil. 77% são negros. Queremos ver os jovens vivos."
Campanha "Todas as cores pelo racismo", realizada pela Fox Sports, em 2014, em que os jogadores ganham cores, aconteceu durante segundo jogo entre Cruzeiro e Real Garcilaso. No primeiro confronto, o jogador Tinga sofreu ofensas racistas. Os desenhos foram realizados por crianças para mostrar que a cor da pele não importa e que não deveria importar para ninguém.
Realizada pela Agência Ogilvy Brasil para a Unicef, a peça relata os impactos do racismo na infância e foi premiada em Cannes com o Leão de Bronze.
"O risco de Thiago ser assassinado é quase 3 vezes maior que o de outras crianças.
Só que Thiago não sabe disso.
Nem desconfia que não vai chegar aos 18 anos.
Só sabe que as pessoas olham para ele de um jeito diferente.
Ou desviam o olhar quando ele passa.
Mas por que justo o Thiago?
Por que ele não tem os mesmos direitos que as outras crianças?
A resposta é simples.
Porque ele não tem a mesma cor de pele do menino desta foto"
Nesse dia, queremos trazer um pouco mais de conscientização contra o racismo, não é "mimimi" e nem "coisa da cabeça" de quem sofre, é realidade e precisamos diminuir cada vez mais esse preconceito.
--
Nenhum comentário:
Postar um comentário